26 março 2021

Autobiografia de António Costa Barata

 Hoje aqui estou para agradecer aos que me oferecem este espaço para registar minhas opiniões e ideias. Dou inicio da minha autobiografia. 

 Nasci em Malpica do Tejo, Concelho e Distrito de Castelo Branco, a 12 de Fevereiro de 1933, na Rua da Mina, no antigo Posto da Guarda .Nacional República. Meu pai , António Barata, era o chefe do referido Posto, e minha mãe, Candida da Costa Barata, era doméstica, mãe de oito filhos, a minha pessoa era o oitavo. Dá para entender que nasci num lar com algumas dificuldades.

Meu pai ao reformar-se da Guarda Nacional Republicana, viera com a família, para o Ribatejo, por pouco tempo no sitio Verdelha de Baixo, perto de Alverca do Ribatejo, e depois, para a Povoa de Santa Iria, Empregando-se nas obras de construção e depois, como porteiro na Sóda Povoa . Para conseguir mais algum dinheiro, afim de sustentar uma família tão grande, vendia Lotaria da Santa Casa da Misericórdia .

Minha família fixou residência, primeiro nuns armazéns junto ao Tejo e depois numa casa, que hoje já não existe, também junto ao Tejo. Isto entre 1936 a 1937 ou 1938. Nossa casa foi inundada em virtude de ciclónico, e por causa disso fomos desalojados para casa de uma tia materna, Olívia  da Costa Pereira, boa amiga da nossa família. 

Estamos em 1938, já  éramos onze pessoas, meus pais e nove filhos.Mesmo defronte da residências de minha tia Olivia , situada na Rua da República, 86 R/C, na Póvoa de Santa Iria. Como se deve pensar, não havia quartos e camas para tantas pessoa, e recordo a primeira interrogação que fiz à minha tia, por ela todas as noites, ia à entrada do quarto em que eu outros irmãos, dormíamos em cima de umas mantas, incensar o quarto com o fumo do alecrim queimado, a minha pergunta foi esta:  O tia, qual é a razão por que faz isto todas as noites? Sua resposta não se fez esperar: Olha, filho, se estiverem espíritos maus no quarto, saem, e se não estiverem, não entram. Em minha disquete mental, registou que existem espíritos maus. 

Chegou a altura da Instrução Primária, que só fiz o 2º ano, pois meu pai tirou-me da Escola, e  durante anos, de 1942 a 1950, foi o que fiz na vida. Andava de terra em terra, por vezes à boleia, mas mais do que uma vez, pessoas me deram dormida, por não conseguir boleia. 

O ano de 1950 ficou registado por duas experiências, a primeira foi vivida num restaurante em Vila Franca de Xira, no qual estavam a almoçar o Sr. António Simões, e o Sr. António Freitas, superiores da Companhia Previdente, não a de Seguros, mas pregos, parafusos, etc. Sua sede era no Largo do Conde Barão, em Lisboa. Ofereci a lotaria a ambos, e eles perguntaram-me, o jovem não deseja um emprego diferente do que tem ? Respondi, meu pai não sei se o permite.Dei o contacto de meu pai e alguém  da sua parte, foram falar com ele e por fim lá autorizou.

 

De fins de 1959 a 1959, trabalheis nos Armazéns da Companhia, na Rua da Boa Vista , em Lisboa. Mas como tinha passar documentos e como eu não sabia fazer bem tal escrita, o Sr. António Freitas, autorizou-me a usar o seu gabinete, na sua ausência, para exercitar a escrita.

 Autorizou de má vontade, e no entreva-lo da indecisão de meu pai e as pessoas da Previdente, como ele não autorizava, resolvi fugir de casa, com a ideia de arranjar um emprego. 

A pé da Povoa de Santa Iria, até à Azambuja, e uma família deu-me um espaço para dormir. Na manhã seguinte, mais uma caminhada até ao Cartaxo e depois até Santarém. Fui a um Restaurante para pedir emprego, o dono, olhou para mim e viu que estava com fome. Deu-me comer, e disse venha cá amanha para falar-mos. Andava de um lado para o outros  a ver onde dormir, e uns senhores que estavam à porta de um café, já fechado, que me perguntaram, que anda a fazer aqui a estas horas? Eu respondi-lhes: Ando à procura onde dormir. Na mesma Rua, eles apontaram-me uma luz, e vá lá que eles Arranjam-lhe dormida. Fui lá, era o Posta da Policia Segurança Pública. Fiquei lá uns dias, até me mandaram para o Posto da Guarda Nacional República, de Vila Franca de Xira, onde meu pai me veio buscar.

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01 janeiro 2021

Boas Festas e Natal de Jesus

 Aqui fica mais um dos meus desejos, que Deus conforte a família do cantor CARLOS DO CARMO, recentemente falecido. 

 Nos últimos dias de 2020, tenho meditado acerca dos que se ocupam com os problemas causado pelo vírus . Peço a Deus que conforte os que já perderam seus queridos, e pelos que lutam na linha da frente, para vencer esta peste!

L&LP (Livre & Leal Português): A soberania de Deus e o sofrimento do justo

L&LP (Livre & Leal Português): A soberania de Deus e o sofrimento do justo: Desenho de William Blake, ilustrando a acusação de Zofar, Elifaz e Bildade contra Job. Grão de Trigo , Nov. 2015, pp. 2-3 (artigo basea...



O Problema do mal, dor , sofrimento e morte, fontes para a reflexão humana, esta porém, fica limitada pela ignorância sobre as razões que Deus tem para permitir ou não permitir isto e aquilo. Aurélio Agostinho ( 354-430), disse que o mal era a ausência do bem. Há quem afirme que o mal não existe, como algo criado, mas acontece, quando um agente bom usa mal o bem, fazendo acontecer o que definimos por mal. Se assim for, o mal, a dor e o sofrimento, são frutos do mau uso do bem, que é a liberdade. Para o mal como fruto do mau uso do bem, estamos esclarecidos,



  Informo de que minha filha Eunice Bento Barata, hospitalizada, está melhorando. Gratos pelos que se lembram dela e de nós, em suas preces espirituais.

 BOAS FESTAS DE 2020 e 2021!

 Desejo a todos que lerem estas palavras, um BOM ANO NOVO, com MUITAS E BOAS NOVIDADES!

 BOAS FESTAS E QUE 2021 VENHA CHEIO DE BOAS NOTÍCIAS !

 Lamento que tenha passado tanto tempo ser dar sinal de que estou vivo, mas apesar dos 87 anos e perto dos 88, tenho publicado algumas coisas que penso e partilho com quem as deseja ler. Para todos que me lerem aqui, BOAS FESTAS, e espero voltar em breve.